segunda-feira, 19 de julho de 2010

Correio da Hélade

Sem atendimento, mulher dá a luz em estábulo
O pequeno Jesus e sua família posam para nossa reportagem.
Nasceu, na madrugada de ontem, 25 de dezembro de 1, o filho do carpinteiro José e da dona de casa Maria. Esse seria apenas mais um nascimento, se não fosse emblématico do caos na saúde pública que assola nosso país. O pequeno Jesus, como foi batizada a criança, teve que vir ao mundo em um estábulo, pois o casal não conseguiu atendimento médico em nenhuma das maternidades de Belém. Segundo o casal, eles estavam na cidade, a fim de se cadastrarem no censo. José, que sobrevive de prestação de serviço, e sua esposa Maria peregrinaram de hospital em hospital até que a criança veio ao mundo. "Disseram-nos que não havia leitos", afirmou o chefe da família.

Malaquias Ben-Hur, secretário de saúde nomeado pelo Império, disse que a situação está periclitante: "Faltam leitos, os médicos são mal-remunerados e há muitos anos não há concurso público para provimento de vagas", afirmou o secretário. Procurado por nossa reportagem, o representante da capital do Império relatou que as verbas para a saúde aumentaram em trinta mil talentos de ouro somente neste ano e que o nascimento da criança, naquelas condições, havia sido um acontecimento fortuito. Desde que fora criado, o SVS, Salute Vnicvs Sistemi, tem atendido a cerca de 500 mil pessoas mensalmente.

2 comentários:

Naraiana Santos disse...

Os tempos passaram, a tecnologia dominou, mas nada mudou

FOXX disse...

assim... Hélade? né Roma não?